O que se guarda no coração

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O que se guarda no coração
Não se pode guardar numa carteira
Não se guarda em uma sacola de feira
Nem em uma grande caixa de papelão

O que se guarda no coração
Não tem extensão
Não tem volume
Não chega ao cume
Não tem medição

O que se guarda no coração
É misterioso e oculto
Mas não são fantasmas ou vulto
Nem seres de outra dimensão

O que se guarda no coração
É o que se guarda dentro do infinito
Por isso os pensamentos não entram em conflito
Grande e espaçoso é o coração

Coletivo Arteliteratura Caimbé: Levando poesia e livros para a Vila União, no inte...

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Sexta feira passada, participei como  auxiliador em uma oficina sobre Poesia Falada realizado pelo Coletivo Arteliteratura Caimbé que tem como objetivo fomentar a cidadania usando a literatura como ferramenta principal.
Foi minha primeira experiência e digo que estou feliz até hoje por ter participado.

Eis a postagem do blog:
 
Semana passada fomos dar uma volta no interior do Estado. Convidados pela escola estadual Otília Souza Pinto, retornamos para a Vila União, no Cantá, lugar onde havíamos estado em 2009, conforme vocês podem conferir na postagem disponível em nosso antigo blog. 
A viagem foi de 120 km entre Boa Vista e a Vila, intercalando asfalto e piçarra, lavrado e selva, mata e áreas de pecuária e agricultura. O convite novamente partiu do professor de literatura José Vilson Martins Filho, que estava à frente da I Sexta Cultural Literária da escola. 




 A equipe do Coletivo Caimbé foi formada pelos poetas Edgar Borges, Rodrigo Mebs e Brendo Vieira. Estes dois nunca haviam passeado por aquelas bandas do Estado e ficaram muito empolgados em conhecer a região e ter contato com os estudantes.  
Passeio na vila. Casa de adobe e pose de capa de disco

Brendo Vieira e Rodrigo Mebs 
Rodrigo e Brendo ministraram pela manhã uma oficina de declamação de poemas para duas turmas da escola. 


A primeira turma, com Rodrigo Mebs, Brendo Vieira e os livros sorteados


Brendo Vieira

A segunda turma

Também se apresentaram no encerramento da programação, dando um show de interpretação no meio da quadra da escola e deixando todo mundo maravilhado com as performances.
 




A escola apresentou os banners com poesias e microcontos produzidos por Edgar Borges



Quem participou das oficinas concorreu em dois sorteios de livros de contos e poemas. As obras que saíram de Boa Vista para alegrar os leitores do Cantá foram Sem Grandes Delongas e Colcha de Retalhos, livros de microcontos, respectivamente, de Edgar Borges e do escritor paranaense Rodrigo Domit; Gaudério, de Edison Eroquês Daniel Velho; e o volume 7 da coletânea Poesia do Brasil/Proyecto Cultural Sur-Brasil.
Foi muito bonito perceber que, imediatamente após deixaram a oficina, os ganhadores já começaram a ler os livros e a comentá-los com os colegas, fazendo as histórias e os versos circularem no Cantá. 
Olha os depoimentos de nossos amigos poetas a respeito da viagem: 
Rodrigo Mebs
“O Coletivo Arteliteratura Caimbé me proporcionou uma experiência deveras gratificante. Pela primeira vez ministrei minha oficina de poesia falada e pude dividir um pouco do meu conhecimento na arte de fazer as palavras preencherem o ar com ritmo e musicalidade.A interação com os alunos foi muito produtiva, e me deixou super orgulhoso do trabalho realizado. Fiquei positivamente surpreso com a atenção dos funcionários e professores da Escola. Além disso tudo ainda pude conhecer uma região verdadeiramente linda. Enfim, foi tudo de bom! Quero voltar em breve. Obrigado a todos os envolvidos neste projeto!”
Já Brendo Vieira contou que
“Foi um dia memorável para mim. Recebi o convite do Coletivo Arteliteratura Caimbé para dar apoio à Oficina de Poesia Falada que foi ministrada pelo Rodrigo Mebs. Fui feliz e voltei mais feliz ainda pois levamos um novo olhar sobre a literatura poética para os alunos da Escola Estadual Otília Sousa Pinto”
Selfie na selva: Edgar Borges, Brendo Vieira, Rodrigo
 Mebs e o professor José Vilson Martins Filho 




Então é isso, gente linda. O Coletivo Caimbé continua aí, na estrada sempre que as condições permitem, levando e articulando literatura e leitura para quem mora em Boa Vista e no Interior de Roraima. 
Até a próxima aventura!

 

Brendo Vieira © 2010

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